Esses dias resolvi pensar.
Depois de uma apresentação na Universidade "defendendo" o tão utópico "Estado laico", depois de cartazes e panfletos reivindicando a liberdade de expressão em relação às instituições religiosas, depois de posts diversos da parte de associações de ateus, agnósticos e "whatever", enfim, eu, cristã nascida e criada, resolvi pensar.
E agradeço aos responsáveis, citados acima, pelo 'despertar'.
Através dessas manifestações em defesa do seu "credo" (se é que se pode chamar assim), eu percebi o quanto errei. Sim, errei em ridicularizá-los, em abominá-los, enfim, em ser totalmente antipática a tudo isso.
...E decidi abraçar como nunca aquilo que sempre acreditei: o Cristianismo. Sim, aquele que dizem tornar os homens ignorantes. Pois já diria o meu amigo C.S. Lewis: "Eu acredito no Cristianismo como acredito no brilho do sol: não simplesmente porque eu o veja, mas porque através dele posso ver todas as outras coisas".
E uma das coisas que o Cristianismo prega é a humildade... aquilo que os seres humanos consideram fracasso, sabe!? Então percebi que estava sendo "humana demais".
Outra coisa que o Cristianismo prega é a misericórdia... aquilo que os seres humanos consideram ingenuidade, sabe!? Então, novamente percebi que estava sendo "humana demais".
E por fim, o Cristianismo prega o amor... aquilo que os seres humanos consideram uma patologia, sabe!? Então, outra vez, percebi que estava sendo "humana demais".
A todos os pró-laicismo que jogam pedras na minha fé (contraditório, não!?), quero também registrar meu apelo:
- Eu humildemente lhes peço perdão.
- Eu tenho misericórdia da vida de vocês. (não pena ou deboche, isso é outra coisa!)
- Eu os amo.
Porque assim pensava o Autor da minha Fé.
E com fé, com a MINHA fé, espero que um dia entendam que Nietzsche não estava de todo errado... apenas mudou a ordem (errar é humano, não é!?):
O segredo não é matar Deus.
É matar a si mesmo.
LT
05/05/12
03h05 a.m.