um desabafo
um desatino
descalça
desato
o ato
falho,
eu preciso escrever
a rotina
voraz
preço
lucro
lute
cale-se
vamos em frente que tudo vai dar
pé
chão
mato
brisa
tato
sinto
perco
tempo
a areia corre
escorre
o vento
leva
tudo
ponteiros
apontam
para a falta
corre
não há mais
não dá mais
não há meios
meio
termo
chove
uma água suja
e quente
cai do ar
fétida
sem gosto
gasoso
mordo
a maçã
envenenada
trabalho
capim
aos burros
burra, emburrece
não lê,
não cresce,
não vê
quem vê
quem a vê
ela perde
as teclas
sujas
vão-se travando
escorrego
na corrida
alguém passa na frente
o ego
entrego
me tiro a veste
me desnudo
alguém me vê nua
não me aborrece
a exposição
remédios me ajudam
no processo
doloroso
é uma doença
é uma frescura
eu não sei
eu sinto
e dói
a face enrubesce
as lágrimas se formam
eu tento conter
explodo
é um tudo incompleto
é uma bomba mansa
é uma fala torpe
tudo e nada ao mesmo tempo
eu só sei que eu preciso ser eu
eu preciso disso
eu não sei como achar
eu caço em fórmulas
eu aceito qualquer coisa
eu fuço no lixo
e não há vagas
sozinha, no escuro
escuto as vozes
que dizem
basta
basta
basta
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