Quem sou eu

Minha foto
86400 segundos/dia em busca de respostas. ignorance is bliss

Santo cooper de cada dia!


Oi, eu estudo numa Universidade estranha.

Eu passei dias, meses confabulando comigo mesma sobre fazer uma academia, uma caminhada que fosse, etc. Mas... pra quê, afinal, você já faz 4km em 30 minutos atrás da sua sala!

É verdade.

Como já havia dito antes, a minha sala de aula de Latim foi interditada por causa de um tsunami pluvial que até hoje ninguém acredita em tamanho desastre, pelo teor escatológico das filmagens. Tragédia ou comédia, minha aula foi transferida e o que importava era saber pra onde.

Na aula das 8h, meninas também freqüentadoras da disciplina ouviram rumores de que o LabLin havia sido reaberto. Fui eu, feliz e contente (NOT!) percorrer os habituais 720m de uma ponta a outra do ICC, já que, por ironia do destino, minha primeira aula é na segunda sala do mezanino da ala sul e o LabLin fica no subsolo, última sala da ala norte. (Y)

Chegando lá arfando, um guardinha, pra variar, não sabia de nada e disse que ninguém podia passar dali. Ok. *respira*
Bem ao lado do guardinha ficava o departamento de línguas clássicas, então, fui à primeira janelinha, que me encaminhou à outra janelinha, que por fim me deu o endereço da nova sala. Cara, eu nunca tinha visto aquele endereço, um tal de BAES 11/31... Pela lógica, voltei tuuuudo de novo, pra Ala Sul, onde ficava o nº 11. (Eu sei contar, ok?!)
Lembrando, na primeira aula eu estava na B1 009. *Respira*

De volta à Ala Sul, subi as escadas à procura dessa bendita 11/31. Essa parte pertence à Psicologia, e, olha que legal, não existia a sala 11. Então, o que fazer? Ficar lá na Psicologia mesmo pra aproveitar pra fazer uma terapia? Nããão... Vou perguntar no Instituto de Letras! Que, oh! Fica na Ala Norte! E lá vamos nós outra vez.

Cheguei no IL parecendo um vira-lata de língua pra fora... e sem nenhuma cerimônia, perguntei: "Moço, onde raios fica esse tal de BAES?" Ele me disse, com uma cara de "é a 13781ª pessoa que me pergunta isso hoje": Fica logo atrás dos pavilhões - que quer dizer, atravessa toooda a ala norte, a pista, os pavilhões - e lá, lá no fim de tudo você acha o prédio recém-construído - quem ninguém sabia nem que havia obra pras bandas de lá - esse é o BAES. ¬¬"
- Massa. Valeu, moço! :'(

Lá vai ela, pela estrada afora, bem sozinha, cantarolando (NOT!)... e depois de ver muitos vazios e construções e pedreiros e bah! (ZzzzZ), ela enxerga, sim, um caixote branco! ÊÊÊ
Mas espera! O que são aquelas pessoas? Peraê! Tá ouvindo? É o hino nacional! What a hell?!
O nosso Magnífico Reitor estava presente, cortando a fita daquele prediozinho ermo e excluído. VÉI! QUÊ QUE HÁ? Vou ter que esperar as solenidades todas pra ter aula?

Depois de 1000 discursos, falei pra moça do cerimonial:
- Minha senhora, era pra eu estar tendo aula aqui.
- Ah, é?? Por que não disse antes? Pode entrar!
Pedi licencinha pra decana, pro reitor, pulei a fita e fui atrás da minha sala... Quase, quase lá!
Avisto a porta: 11/31.

Entro e... olho pro quadro e... Gráficos? Parábolas? Elipses? Olho para o professor gordinho de óculos e para os 15 japoneses que me encaravam com uma certa fúria por ter interrompido o clímax da equação estrombólica e digo:
- É... aqui não é a aula de Latim. :$
As três pessoas normais da sala deram um sorrisinho pra mim.

Então lembrei do código: A1! Eu estava no térreo. A sala era no segundo andar. Subi ofegante, suante e morrente as escadas e ACHEI minha sala, meus colegas estranhos, minha professora e as declinações latinas no quadro! (ÊÊÊ)
Mas não tinha cadeira na sala.
Além de me sentir a única idiota do recinto (pois todos os alunos estavam lá), tive que ir atrás de uma cadeira... UFA!

Bom. Esse meu alívio durou meia hora.
Acabou a aula.

Desci, andei, andei, passei de novo pelo reitor, quase o xingando por ter sido conivente com essa transferência absurda, quando lembro que esqueci minha pasta na sala! Great job!
Volto, ofegante, suante e morrente, pego a pasta, saio e quase, quaaase piso no pé do reitor. O bom senso falou mais alto.

Fui almoçar para repor o exercício forçado... Cê sabe, né. Mereci. =)



Nenhum comentário:

Postar um comentário

quantos anos cabem em 365 dias?

e foi caverna e foi luz e foi luto e foi luta e foi corpo velado e foi sorriso velado e foi vela no bolo e outra no caixão e mais uma, e mai...