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Desabafo - Sem ofensas

RESUMO

Dia 10 de dezembro de 2012

ABSTRACT
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Foi então que naquela palestra eu tive um insight:
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Eu não quero a Academia.

INTRODUÇÃO

Ela se oferece toda faceira: o glamour do vocabulário difícil, léxico impecável, gesticulações performáticas, diálogos prolixos, quase um dialeto à parte, o qual os pobres graduandos, as abelhinhas operárias desse universo, encaram de olhos semi-cerrados, alheios.

Eu não quero a Academia.

JUSTIFICATIVA
Tem um caminho aberto e me aventurei no primeiro degrau.
Que escolha! - Agora agüenta.
Gaste os olhos, atrofie os punhos.

Mas eu não quero a Academia.

Já quis. Não quero mais.

OBJETIVO
Não quero mais óculos moldurados, não quero calvície, não quero comer salgado com coca no almoço. Não quero dormir às 3h da manhã, não quero me corresponder via online. Quero ser "gente normal".
E pra mim, antes ser gente normal do que ser doutora.

1. PROBLEMÁTICA
Se a Academia de fato insistir, bater com impaciência à minha porta, jurar-me céus e terra e assim conseguir  persuadir-me, creio que estarei finalmente presa na armadilha desse mundo "titular", longe, longe das asas livres do desconhecido.

Não, Academia! Eu não te quero!
Não quero beber do seu café, nem inalar da fumaça espessa do cigarro de seus comparsas.

2. RESOLUÇÃO
Eu quero mente ocupada de meus próprios projetos, uma folha branca e uma caneta para ser doutora de mim.


3. CONCLUSÃO
Não quero placa com letras douradas na porta se ela não me trouxer sono, lazer, família, fins de semana.

-E por favor, não insista: não vou te responder o que é ser gente normal.

2 comentários:

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