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GRATIDÃO

a cada vela nova no bolo, é inevitável fazer um apanhado de tudo o que se passou desde quando nem bolo havia.
uma espiral sem fim. idas e vindas, um trânsito constante, uma estação de trem fervilhante. de gente, claro.
quantas pessoas "pra sempre" que hoje são rostos perdidos na multidão.
quantas pessoas "momentâneas" que te demonstram carinho e afeição jamais requeridos ou esperados - e que podem permanecer!
e a dinâmica do crescimento - felizmente (ou não), vegetativo - de amigos que chegam e que permanecem (fora aqueles que se vão).
é bom. e perceber esse "fenômeno" sem um ar de melancolia e sofreguidão, ao meu ver, é sinal de amadurecimento. é reconhecer a lógica (ilógica) da vida.
amadurecer pra mim, é também reconhecer que você nunca está madura. e essa é uma das lições mais difíceis de se aprender.
e aprender... é aquela dádiva que se renova a cada manhã.
sou grata por tudo o que tenho. sim. eu sou mesmo. parando pra pensar... é, eu sou. abençoada. cada detalhezinho ínfimo do meu existir me prova isso cada vez mais. eu preciso ser mais grata. e enquanto me restar humanidade, creio que sempre estarei precisando.
uso esta oportunidade para agradecer a cada um dos transeuntes dessa estação. ao maquinista do trem. aos de dentro, aos de fora.
grata aos que se foram.
grata aos que comigo seguem viagem.

23!



LT

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